A Profa. Dra. Irina Kerkis possui:
-Graduação em Biologia e Quimica pela Universidade Federal de Tomsk (1978),
-Mestrado em Biologia e Quimica pela Universidade Federal de Tomsk (1981)
-Doutorado em Citogenética pelo Instituto de Citologia e Genética (1989).
-Livre-Docência em Ciências Biológicas pela Academia de Ciências da Rússia em 1994.
Desde 2004 ela é a diretora do Laboratório de Genética do Instituto Butantan e Pesquisadora nível VI do CNPQ.
A Profa. Irina e seu grupo de pesquisa, tem uma vasta experiência na área de obtenção, caracterização e produção em alta escala de diversos tipos das células tronco mesenquimais.
Seu foco atual é a medicina translacional utilizando celulas tronco imaturas de polpa dentária humanas em doenças neurodegenerativas e hematopoieticas.
Ela publicou mais de 110 artigos científicos, 20 capítulos de livros e produziu cinco patentes, três delas já foram concedidas.
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707618J3
PESQUISA PRÉ-CLÍNICA
Em 2008 o grupo de pesquisa da Profa. Dra. Irina Kerkis publica dados importantes em distrofia muscular:
A distrofia muscular de cães golden retriever (GRMD) representa o melhor modelo animal disponível para estudos terapêuticos que visam o tratamento da Distrofia muscular de Duchenne (DMD), uma doença hereditária, letal e degenerativa.
CONCLUSÃO:
Este estudo concluiu que: A administração sistêmica (endovenosa) das células tronco mesenquimais é efetiva para o tratamento deste tipo de doença por acreditar que os efeitos benéficos observados nos animais provavelmente ocorreram devido aos efeitos imunomodulatórios das células, além da sua capacidade de regeneração e diferenciação. O animal que recebeu injeções intravenosas mensail permaneceu clinicamente estável após 25 meses de idade, o que é relativamente raro devido à patologia pré-existente, permanecendo saudável até o momento (6 anos de idade – momento da publicação), sem sinais de formação de tumores, de acordo com o relato dos pesquisadores.
Em 2011 o grupo de pesquisa da Profa. Dra. Irina Kerkis publica dados importantes em Lesão Medular:
Neste estudo, foram avaliados os efeitos das células mesenquimais (HDPCs) em um camundongo modelo de lesão medular compressiva (LM). As células foram transplantadas 7 dias ou 28 dias após a lesão, a fim de comparar a recuperação quando o tratamento é aplicado em fase subaguda ou crônica.
CONCLUSÃO:
Este estudo concluiu que: Os animais que receberam transplante das HDPCs mostraram uma melhor preservação medular do que os grupos DMEM (controle), níveis mais altos de expressão do fator trófico no tecido, melhor organização dos neurônios e a presença de muitos axônios mielinizados por células de Schwann ou oligodendrócitos, além da presença de alguns neurônios intactos com aparência saudável. Os animais que receberam a terapia demonstraram uma melhora na capacidade funcional locomotora. Assim, com base nessas descobertas, o grupo propõe que as HDPCs sejam possíveis candidatas a distúrbios do Sistema Nervoso Central em Humanos.
Mais dados Pre-Clinicos (Modelo Esclerose Multipla
Os resultados da eficácia terapêutica veterinária no vírus da cinomose canina em cães (= 20), um modelo de desmielinização semelhante à etiologia da esclerose múltipla:> 90% dos pacientes demonstram recuperação parcial após o terceiro transplante.
Cachorro Tim Tim antes do tratamento
Cachorro Tim Tim depois do tratamento
O transplante alogênico de CTIPD canino fornece recuperação completa e estável na função neurológica e motora em cães com ENCEFALOMIELITE.
RESULTADOS DO TRANSPLANTE DE CTIPD EM MODELO PRÉ-CLÍNICO DA DOENÇA DE HUNTINGTON INDUZIDA POR 3-NP (ÁCIDO NITROPROPIÔNICO)
•Striatum: Expressão de DARPP32 em ratos induzidos com 3-NP após transplante de CTIPD (IVT)
BIOMARCADORES
FARMACODINÂMICOS
BIODISTRIBUIÇÃO DAS CTIPDs EM MODELO DE DOENÇA DE HUNTINGTON INDUZIDO COM 3-NP (DEPOIS DE 30 DIAS)